O Crédito do Amor


A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei”. 
Romanos 13:08 




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A caminho de Brasília, às 06h30 da manhã, em meio ao caos no qual se tornou o trânsito na BR040 nos últimos tempos, não pude deixar de me admirar com o óbvio: que quantidade espantosa de carros! Até bem pouco tempo não era assim. Isso se deve a um fenômeno que poderíamos denominar de “o milagre do crédito fácil”.
            Essa facilidade, por assim dizer, que a economia brasileira atualmente nos oferece, tem o seu valor, e pode nos servir também de inspiração para a ponderação sobre algo ainda muito mais precioso, e que ao nos encontrarmos devedores é capaz de nos proporcionar um sentimento de bem estar (diferentemente daquele que experimentamos quando devemos dinheiro à financeira). O amor é a única coisa aceitável para devermos a alguém, posto que se estou devedor de algo preciso pagar, por ser isso justo e esperado. Mas quando um servo de Deus, aplicando o sublime e fundamental mandamento que pauta a relação entre os homens – Mateus 22.39, provê na vida do seu irmão uma sincera e generosa dose de amor (seja por ações ou palavras), nada espera receber de volta, e o seu “devedor” não se sente constrangido ou envergonhado, mas feliz por receber, através do seu irmão, algo que vem de Deus, e ainda que faça algo para retribuir não será com a intenção de quitar a dívida, mas apenas um gesto natural e recíproco de alguém que já recebeu do Senhor essa mesma dádiva – d’Ele que é amor. O crédito do amor funciona assim: não tem limites nem cobranças, e é integralmente para o seu benefício!




Pr. Euripedes Fraga



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